[Psicologia] Complexo de Casanova
- Elaize C. Ferreira
- 6 de out. de 2016
- 2 min de leitura

E hoje ouvindo a música da Naiara Azevedo, me fez lembrar de um livro escrito por Peter Trachtenberg onde ele une todos os estudos dele sobre o Complexo de Casanova, a teoria que explica uma doença que atinge grande parte da população do sexo masculino, que atingiu inúmeros famosos e até mesmo o próprio Peter.
Algumas chamam de Canalha, Cafajeste, Infeliz, eu prefiro Casanova.
O casanova é uma autoridade sexual, um Don Juan que pode estar na padaria ou na pista de dança da balada, é um rapaz que por trás de toda essa auto-confiança, de todo o charme e ar sexy, esconde uma personalidade carente, insegura que precisa do jogo da sedução para viver.
Um casanova busca a conquista, a graça que está nos desafios, nas trocas de olhares, nos muros que precisa quebrar.
Ele pode se apaixonar, pode amar, pode casar e construir uma família tradicional de filme antigo, mas sua falta de amor próprio o impede de ser fiel. Ele precisa preencher esse vazio que tem dentro dele, precisa preencher com novos rostos, novos perfumes, novas noites em camas desconhecidas, drinks com mão boba de alguém que não acordará na mesma cama que ele nas próximas manhãs.
Este homem têm tanta lábia, tanta desejo nas mulheres que conquista, que pode manter mais de três relacionamentos com mulheres distintas e por um longo tempo sem que elas percebem que estão dividindo seu homem.
Um casanova desenvolve essa personalidade ao longo dos anos, as vezes muitos anos, as vezes na própria infância já começa, somente com muita terapia pode-se saber; e uma vez desenvolvida essa personalidade a luta maior é para sair, não há cura para um casanova, mas como algumas doenças, têm tratamento.
Ele precisa entender o que ele é, precisa aceitar e decidir mudar, e então lutar contra seus próprios desejos, lutar contra quem se tornou.
Têm muito a se dizer sobre um casanova, e este é apenas um resumo repetitivo sobre esse complexo, se realmente estiver interessado(a) no assunto, aconselho que leia o livro, pois Peter dedicou sua vida e contou abertamente sobre suas experiencias e suas inúmeras pesquisas e entrevistas. Peter compartilhou conosco em seu livro suas feridas e as feridas de muitos homens e mulheres.
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